Solda em alumínio no processo TIG - Como escolher o gás e metais de adição?

Publicado por Hélio Batistela em 14/07/2020 08:37:45
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A cada dia que passa, cresce o uso do alumínio, com mais informações disponíveis, os processos de fabricação foram desmistificados. Algumas das maiores dificuldades ao fabricar peças e estruturas com alumínio é a soldagem, que requer alguns cuidados, que muitas vezes não são tão evidentes na soldagem de aço carbono.

A tendência cresceu direcionada ao uso de materiais mais leves, com maior resistência a corrosão, aliadas a questão estética - muitos consideram as estruturas de alumínio visualmente mais bonitas que as estruturas de aço. Quanto ao peso, por exemplo em média, se temos uma estrutura de aço que pesa 100 kg, esta mesma estrutura em alumínio pesará somente 35 kg.

Aqui você encontrará uma série de informações que te ajudarão na escolha do gás e do metal de adição para soldagem no processo TIG.

  1. Escolha do gás

É de conhecimento da maioria dos usuários que o processo TIG utiliza gás 100% inerte, sendo na maioria das vezes, utilizado o gás argônio puro.

Em alguns casos específicos, é utilizada a mistura sendo adicionado um certo percentual de gás Hélio. O gás Hélio eleva a temperatura na soldagem, sendo que esta mistura normalmente é utilizada em processos automatizados onde se deseja alta velocidade de soldagem.

O argônio utilizado no processo TIG deve ter um grau de pureza de 99,99%, devendo o usuário ficar atento na hora da troca dos gases, caso depois da troca, a soldagem apresente algum problema como pouca estabilidade de arco, tungstênio sendo consumido em excesso, ou -dificuldade na abertura do arco, o gás contaminado pode ser um grande causador destes problemas.

 

      2. Escolha dos metais de adição

Os metais de adição mais utilizados na soldagem em alumínio são as varetas “AWS ER 4043” e as varetas “AWS ER 5356”, para saber qual a vareta correta a ser utilizada é necessário saber qual o metal base, os fabricantes de varetas de alumínio, costumam fornecer as tabelas que apresentam todas as recomendações do metal de adição a ser escolhido, vários quesitos devem ser observados para esta escolha.

Entre elas, podemos destacar: O processo posterior, que pode ser pintura, anodização etc, se a peça irá ficar exposta em algum tipo de meio corrosivo, ou até mesmo submersa em meio comum ou meio salino etc.

Para maiores projetos, como embarcações, estruturas para construção civil etc., o engenheiro responsável deve indicar anteriormente os metais de adição a serem utilizados.


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